O rádio talvez não tenha o glamour de Hollywood ou os atrativos da Internet, mas a mais velha das mídias eletrônicas de massa está apostando em sua onipresença para ampliar o número de ouvintes e a receita publicitária durante a desaceleração econômica.
Mais e mais pessoas ouvem rádio, dizem os líderes do setor, e a tecnologia criada um século atrás espera oferecer aos consumidores novas maneiras de experimentá-la, entre as quais avanços como transmissões em alta definição e aparelhos portáteis como o Apple iPod.
O rádio conta com cerca de 235 milhões de ouvintes nos Estados Unidos, que escutam programas de entrevistas, música e notícias em toda forma de aparelho, de rádios-relógio em criados-mudos a sistemas de som de automóveis e computadores. De acordo com a National Association of Broadcasters (NAB), 64 por cento dos norte-americanos ouvem rádio pelo menos uma vez por dia.
Mas o setor vê um futuro no qual chips de rádio FM serão incorporados à maioria dos aparelhos portáteis, tais como sistemas de navegação pessoal ou celulares.
"Precisamos ser onipresentes. Precisamos estar em todos esses aparelhos", disse David Rehr, presidente da NAB, em entrevista. "Precisamos lembrar as pessoas de que o rádio é adaptável e sempre pensa no futuro, e por isso as pessoas não deveriam pensar naqueles grandes rádios do passado."
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