Uma nova pesquisa realizada pela RAND e financiada pela MPAA (Motion Picture Association), responsável pelo lobby da indústria cinematográfica, relaciona a pirataria de filmes ao terrorismo e ao crime organizado. Segundo o site Torrent Freak, o estudo alega que grupos terroristas utilizam a pirataria de filmes para financiar suas atividades e que o crime organizado lucra cada vez mais com a venda dessas produções.
De acordo com o documento, as organizações ligadas à máfia ou a grupos criminosos adicionaram a pirataria a sua gama de atividades, ao lado do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, extorsão e tráfico de seres humanos.
Além disso, a pesquisa apontaria que em certos países líderes políticos são forçados, por coação, a manter áreas em que a pirataria possa manter-se ativa.
O relatório averte que o dinheiro, ou parte do mesmo, pode parar nas mãos de organizações terroristas que usariam a pirataria como forma de obter recursos.
Entre as recomendações estão tratar a pirataria como prioridade na ofensiva contra o crime; compartilhar informações entre governo, indústria e organizações contra a pirataria; garantir mandados de busca e apreensão, maior pode de vigilância e autoridade nas investigações; e encarar casos maiores de pirataria como lavagem de dinheiro ou crime organizado.
De acordo com a RAND, a pirataria de filmes é, às vezes, tão lucrativa quanto o tráfico de drogas: um DVD pirata pode custar US$ 70 na Malásia e depois ser vendido por 10 vezes mais nas ruas de Londres.
O informe foi elaborado com o apoio do lobby dos estúdios de Hollywood e teve como base as investigações de quase 120 organizações em mais de 20 países.
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