A China já fechou um total de 175 sites acusados de possuir conteúdos "pornográficos e lascivos" desde que o governo iniciou sua última campanha de controle na rede, em 5 de janeiro. A notícia foi dada pelo Escritório de Operações Especiais da Campanha contra Conteúdos Pornôs e Lascivos na Internet, que anunciou que continuará fechando sites e determinando graves castigos para os infratores.
Esta campanha de eliminação de conteúdos considerados "vulgares" e "pornográficos" coincide com um aumento da censura normalmente aplicada pelo regime chinês, caracterizada, nos últimos meses, por muitas detenções e assédio de dissidentes que defendem uma sociedade democrática e que respeite os direitos humanos.
Na China, a internet se transformou em um fórum aberto para este tipo de críticas contra o Governo. O país tem um público potencial de quase 300 milhões de internautas, o maior número de usuários de internet do planeta, à frente dos Estados Unidos.
Participam da campanha contra os conteúdos "lascivos" o Executivo chinês, o Birô de Segurança (Polícia), o Ministério de Cultura e outras quatro agências governamentais.
A campanha contra a pornografia tem como alvo os principais portais do país, que totalizam 50 sites, entre os quais estão Google, Baidu e MSN China, acusados de possuir conteúdos obscenos.
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