A disseminação das redes Wi-Fi, bem como a iminência da proliferação das redes Wi-Max, estão finalmente tornando realidade o antigo sonho do acesso universal à internet - pelo menos em termos espaciais.
Com os usuários cada vez mais "mal-acostumados" com esse acesso disseminado, o Metrô e os trens não podem ficar de fora. Contudo, existiam ainda sérios problemas técnicos a serem solucionados para que a internet pudesse chegar não apenas às estações - o que já é possível hoje - mas também aos trens durante as viagens.
Agora, pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, resolveram esses problemas.
– Nossa pesquisa mostra que é muito fácil para os operadores de trens oferecem uma grande gama de serviços de internet e de mídia ao vivo muito mais amplamente e a um custo menor – diz o Dr. John Thornton.
A fim de oferecerem serviços de internet em qualquer local, os trens precisam ser equipados com uma pequena antena parabólica, semelhante às utilizadas para recepção de TV por assinatura. Esta antena é responsável tanto pela transmissão (upstream) quanto pela recepção (downstream) dos sinais a partir de um satélite de comunicações.
O problema é que esta antena só pode ser instalada em um pequeno número de rotas onde há espaço suficiente entre o teto do vagão e o teto dos túneis e os cabos elétricos. Tecnologias que não utilizam satélites até agora não se mostraram viáveis.
A solução encontrada pela equipe do Dr. Thornton está em um novo tipo de antena, que ele chama de "lente", dada a sua capacidade de captação dos sinais. A antena de satélite para trens tem o formato de um domo, ou hemisfério.
O domo é feito de plástico comum e é capaz de rastrear mais de um satélite ao mesmo tempo, oferecendo maior confiabilidade para as conexões.
O equipamento ainda está em fase de protótipo, mas o pesquisador afirma que seu custo de fabricação deverá ser muito baixo. A Universidade patenteou as inovações incluídas no sistema e espera licenciar a antena para a indústria.
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