domingo, 4 de outubro de 2009

Google Wave

O Wave é considerado uma das mais promissoras inovações do Google, que tenta ampliar sua presença entre os clientes empresariais. Anunciado em maio, ele pretende combinar mensagens instantâneas, email, armazenagem de documentos e recursos de rede social em um pacote integrado.

Esse ainda não é um lançamento público, mas cada um dos 100 mil beta-testers receberá oito convites para chamar amigos para o serviço, uma vez que a base do Wave é a interação. A mesma estratégia foi usada no início com o Orkut, outro serviço que não faz sentido se você estiver lá sozinho.

Em dois posts no blog oficial do Google, a empresa também informou que estava estudando planos para uma "loja de extensões monetizáveis do Wave," que permitiria a criadores de software vender programas que amplifiquem a capacidade do serviço. O Wave foi desenvolvido por uma pequena equipe, liderada pelos irmãos Jens e Lars Rasmussen, na Austrália.

"Alguns de vocês queriam saber o que pretendíamos dizer com 'prévia'. Isso significa que o Google Wave ainda não está pronto para o horário nobre. Pelo menos por enquanto," escreveu Lars Rasmussen num post desta terça-feira. Ele revelou que o Wave experimenta ocasionais quedas, paralisações e lentidão.

No novo produto, uma "wave" (onda) inclui lado a lado partes de conversas e documentos, permitindo que as pessoas se comuniquem enquanto trocam arquivos como textos, fotos, vídeos, mapas, etc. Tudo no mesmo ambiente e em tempo real.

E como isso funciona? O primeiro passo é criar uma "Wave" e convidar pessoas para participarem dela. Todos que estão na mesma "onda" podem incluir textos, fotos, wikis, links, etc. Cada item da "onda" pode ser comentado ou editado e as modificações são vistas por todos em tempo real. Segundo o Google, a latência é medida em poucos milissegundos. E se você perde alguma parte da conversa, é possível reprisar todo o processo, para entender como ele evoluiu.

O Google Wave funciona em quase todos os browsers, mas não no Internet Explorer. Usuários do navegador da Microsoft precisarão buscar alternativas como o Firefox ou baixar o plug-in "Chrome Frame", que simula o ambiente do Google Chrome no IE. A Microsoft, no entanto, não recomenda a instalação do plug-in, alegando que ele compromete a segurança do browser.